Análise do filme Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança
Uma Nova Esperança foi o filme responsável por inaugurar a franquia Star Wars. Lançado em 1977, o longa foi rebatizado como Episódio IV após o lançamento da trilogia prequel, uma vez que a sua história se passa depois de A Vingança dos Sith. A galáxia não é mais regida pela República e sim pelo Império estabelecido por Palpatine. A trama é centrada no jovem Luke Skywalker (Mark Hamill), que vive com os tios em um deserto, no planeta Tatooine, e tinha o sonho de algum dia sair daquele lugar. Filho de Anakin com Padmé, ele nasceu quando o pai já havia se tornado Darth Vader (David Prowse).
Apesar de levar uma vida pacata, o protagonista estava sendo vigiado por Obi-Wan Kenobi (Alec Guinness), que se exilou no planeta desértico para poder manter seus olhos no garoto. Como Anakin Skywalker foi um bom Jedi, dono de um gigantesco poder, caso Luke herdasse um pouco da força do pai, ele poderia no futuro trazer paz para a galáxia.
A monótona vida em Tatooine é interrompida quando Luke compra dois Droids que traziam em sua memória um pedido de ajuda direcionado à Obi-Wan. A mensagem havia sido gravada pela princesa Leia (Carrie Fisher), uma líder da rebelião que fazia frente ao Império. O jovem leva o Droid até o antigo Jedi, que vivia nas montanhas e era identificado como Ben Kenobi. A partir desse momento, Luke e Kenobi contratam Han Solo (Harrison Ford), um piloto contrabandista que poderia levá-los até a Estrela da Morte, uma gigantesca máquina de destruição do Império e local em que a princesa Leia estava aprisionada.
Mesmo tendo sido lançado em uma época em que não havia muita tecnologia para o cinema, o primeiro filme de Star Wars consegue ser impressionante em vários aspectos. É surpreendente pensar que todos os efeitos práticos que compõem o longa foram feitos na década de 1970, muito do que vemos aqui envelheceu melhor do que alguns efeitos visuais da trilogia prequel. George Lucas conseguiu criar um universo vivo, mesmo com a precariedade dos recursos da época.
O longa consegue construir um ambiente diverso, onde vemos diferentes criaturas, armas, localidades e personagens. Apesar da história simples, assistir Uma Nova Esperança é uma experiência proveitosa, principalmente por seus personagens e sua trilha sonora. Casando perfeitamente com o universo da saga, as músicas do filme entraram para a história da cultura pop. O tempo todo temos cenas memoráveis, sem mencionar que foi aqui que Darth Vader, um dos maiores vilões do cinema, fez a sua primeira aparição.
Talvez o único problema do filme sejam as lutas. Não temos muitas cenas de batalha, o que por si só não é algo ruim, já que a película tem um foco maior na aventura. O que realmente incomoda é a forma com que as cenas de combate foram construídas, elas não são emocionantes nem bem coreografadas. Provavelmente a equipe ainda estava pegando o jeito de fazer as lutas com os sabres de luz. Assistindo hoje, notamos que esse acaba sendo o ponto mais fraco da produção.
Considerações finais
Star Wars: Episódio IV foi um começo digníssimo para essa épica franquia. A película apresenta um universo riquíssimo, personagens carismáticos, uma trilha sonora inesquecível e efeitos especiais absolutamente inacreditáveis para a época. Pode-se dizer que Guerra nas Estrelas foi uma verdadeira revolução no cinema, mostrando o quão rico um universo ficcional poderia ser.
Mesmo sendo de 1977, época em que os filmes costumavam ter um ritmo mais lento do que comumente vemos hoje, Uma Nova Esperança em momento algum chega a ser chato ou tedioso. Toda aventura do longa se desenvolve de forma satisfatória, dosando muito bem os momentos mais movimentados com as partes calmas, que são dedicadas ao desenvolvimento dos personagens e da história.
Nota
★★★★★ – 5 – Excelente
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