Análise do jogo Grand Theft Auto: Liberty City Stories
Grand Theft Auto: Liberty City Stories foi inicialmente lançado para o PSP em 2005 e no ano seguinte chegou ao console de mesa da Sony, o PlayStation 2 (versão que foi analisada). Ambientado no ano de 1998, em Liberty City, versão fictícia de Nova Iorque, você assume o controle de Toni Cipriani, que passou anos fora da cidade por ter matado um importante criminoso.
Toni é um delinquente sangue-frio e leal, não tem medo de encarar desafios e faz de tudo para cumpri-los da melhor forma possível. Agora de volta à Liberty City, Toni encontra outro cara trabalhando no seu lugar na organização criminosa. O primeiro passo do protagonista é reconquistar poder e respeito, e para isto é preciso fazer diversos trabalhos.
Enquanto Liberty City vive uma guerra de gangues, Toni trabalha para mafiosos chefões, policiais corruptos e chega até mesmo a realizar tarefas a mando de sua mãe. Isso mesmo! Insatisfeita com a entrada do filho no mundo do crime, Toni chega a arriscar a própria vida para conseguir a admiração de sua mãe.
A história de Grand Theft Auto: Liberty City Stories é bem atraente, lembrando muito o filme O Poderoso Chefão. Salvatore Leone, líder da família italiana Leone, parece com Don Vito Corleone tanto no visual quanto em suas atitudes.
A inteligência artificial está longe de ser a melhor. Os inimigos não criam estratégias e muitas das vezes correm de forma livre para cima de você. Quando há um grande número deles, a dificuldade do game aumenta muito. Os companheiros de Toni às vezes travam e não entram no carro para prosseguir com a missão; acontece também deles ficarem presos em algum canto do cenário.
Grand Theft Auto: Liberty City Stories segue o padrão dos jogos anteriores da série, porém com algumas limitações na jogabilidade. Toni Cipriani não sabe nadar, ou seja, cair na água é morte certa! Aconteceram situações em que o personagem não respondeu ao comando dado, o que pode prejudicar em uma missão de tiro, por exemplo.
Outra coisa que aponto como ponto negativo é o carregamento que acontece ao passar de uma ilha para a outra. O jogo simplesmente interrompe o gameplay para apresentar uma imagem enquanto carrega o mapa. Até entendo que isso pode ser por limitações do PSP, mas no PS2 parece não haver necessidade disso, principalmente se olharmos para outros jogos da própria Rockstar lançados para o console.
O gráfico do jogo é bonito, principalmente se formos analisar o fato que mesmo tendo sido portado para o PlayStation 2, Liberty City Stories foi desenvolvido para um console portátil. A trilha sonora segue muito boa, com músicas da época.
Considerações finais
Grand Theft Auto: Liberty City Stories definitivamente não é o melhor game da série GTA que você encontrará no PlayStation 2, mas isso não quer dizer que o jogo é ruim. Com uma história atraente de máfia italiana e visual bonito, o game esbarra em pequenas limitações (provavelmente por conta do PSP). A jogabilidade segue o padrão já conhecido da série, mas alguns bugs chegam a irritar um pouco. Para os fãs da franquia, vale a pena dar uma chance para o game.
Nota
★★★☆☆ – 3 – Bom
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