Desenhos & Animes: Fantasma 2040
Fantasma 2040 (“Phantom 2040”) é uma série animada de ficção científica vagamente baseada no herói em quadrinhos Fantasma, criado por Lee Falk. O personagem central da série é dito ser o Fantasma 24, e o design dos personagens incomuns são o trabalho de Peter Chung, criador de Aeon Flux. A série estreou em 1994 com muitos elogios, apesar ter sobrevivido apenas 35 episódios, antes de ter sido relegada originalmente para os fins de semana na rede americana. Junto com sequências de ação, focado em histórias inteligentes e que apresentavam o desenvolvimento do caráter humano, ele ganhou força junto a muitos telespectadores por seus ensinamentos sutis de valores como a individualidade, liberdade e a volatilidade da humanidade (naturalmente acompanhando a série foram lançadas histórias em quadrinhos e vários produtos com base no desenho futurístico).
No ano de 2040, desastres ambientais e econômicos resultantes de guerras do início do século 21 dizimaram o frágil equilíbrio ecológico da Terra permanentemente. Em toda os locais, continuam a prosperar os privilegiados e ricos que dominam os caros empreendimentos imobiliários que se elevam acima das massas sofridas, e as vítimas do infortúnio da terra foram obrigadas a subsistir com meios escassos em cidades-estado que estão além de uma vida normal já esquecida no passado.
Em Metropia (também conhecida como New York City), a maior e mais poderosa da cidade-estado, a única esperança para a sobrevivência da humanidade é o Espírito da Selva – milhares de quilômetros quadrados de vegetação mutante que podem ser a salvação do planeta. Esta fonte da vida está submersa em Metropia, onde ninguém tem conhecimento dela. Felizmente, o estudante universitário Kit Walker Jr. é escolhido pelo destino para salvar o mundo vestindo a máscara preta e a roupa roxa que já salvou comunidades inteiras em muitas gerações: o Fantasma 2040 . O papel do Fantasma é passado de pai para filho desde o ano de 1500, levando o mundo a acreditar que ele é um indivíduo único e imortal. Kit, o 24º na linhagem, é jovem, inseguro e inexperiente, mas encontra dentro de si a coragem e a força para lutar contra o mal que ameaça destruir a Terra.
Há 4 séculos, um pacífico navio mercante foi atacado, numa baía perto de Bangala (costa africana), pelos piratas sing. O capitão do navio se chamava Walker, e acompanhando-o, viajava seu filho Kit, de 20 anos. Kit Walker foi o único sobrevivente do massacre. Ele conseguiu chegar a praia, onde foi encontrado inconsciente pelos pigmeus bandar. Eles o levaram até sua aldeia e cuidaram dele.
Quando Kit se recuperou, jurou sobre a caveira do assassino de seu pai, que devotaria sua vida, dali em diante, a combater a pirataria, a crueldade e a injustiça. Esse juramento foi mantido por seus descendentes, uma linhagem que atravessou quatro séculos de muitas aventuras. Mas todos pensavam que o Fantasma era imortal!
O Fantasma, o espirito-que-anda, o homem-que-não-morre, completou na sexta, dia 3 de março, 70 anos desde sua criação por Lee Falk.
Além dos habituais criminosos, organizações nefastas e piratas, o Fantasma também teve sua cota de mistério, civilizações perdidas e cultos sinistros. Frequentemente, era publicada a história de algum ancestral, o que só acrescentava mais informações a sua riquíssima mitologia.
Destaque para seus anéis. Na mão direita, o anel que trazia a marca da caveira, que ficava permanentemente impressa no rosto dos bandidos socados pelo herói. Na esquerda, a marca do bem, uma cruz com arcos em cada ponta, similar a uma hélice, aplicada nos amigos do Fantasma, que sempre aparecia para auxiliá-los.
Outro destaque eram as lendas em torno de sua figura. Quem visse o rosto do Fantasma, segundo uma delas, morreria. De fato, nas HQs, nunca víamos o rosto do herói por completo! As lendas apareciam em pequenas caixas de diálogo, “o Fantasma é rápido como o raio, diz o ditado da selva”, entre muitas outras.