Análise do filme O Chamado
A história começa quando a jornalista Rachel Keller (Naomi Watts) decide investigar a misteriosa morte de sua sobrinha, Katie Embry (Amber Tamblyn). Segundo os médicos, a jovem foi vítima de uma parada cardíaca, mas Rachel logo descobre que o falecimento de Katie tem relação com um vídeo amaldiçoado que está gravado em uma fita VHS.
A princípio, a fita parece conter apenas algumas imagens desconexas e sem sentido, mas o pior acontece quando o vídeo acaba e o telefone toca logo na sequência. Ao atendê-lo, uma voz feminina diz apenas “sete dias”. Essa breve mensagem é um aviso de morte: quem assistiu a fita irá falecer no prazo mencionado na chamada telefônica. É desta forma que a maldição se espalha entre todos que tiveram contato com o vídeo.
Para piorar ainda mais a situação de Rachel, seu filho, Aidan Keller (David Dorfman), começa a ter constantes insônias e em uma dessas noites também assiste a fita. Diante desses acontecimentos, a jornalista começa uma corrida contra o tempo para tentar salvar a sua vida e a do seu filho. Junto com a protagonista, vamos aos poucos descobrindo a origem da fita, o porquê das pessoas morrerem sete dias após assisti-la e se existe alguma forma de quebrar a maldição que foi iniciada.
É interessante observar que a produção não utiliza cenas de violência explícita para tentar impressionar o espectador, o foco está na criação de um clima de suspense e na incerteza do que acontecerá na sequência. Para construir essa atmosfera, o diretor Gore Verbinski faz um bom uso das tomadas de cena, edição, iluminação e trilha sonora.
Considerações finais
O Chamado não é aquele tipo de filme que foi criado com o único intuito de causar sustos, por trás de tudo existe a história de uma maldição que é bem explorada. A adoção de um tom investigativo aumenta a tensão da trama, fazendo com que os mistérios em torno da enigmática Samara sejam revelados aos poucos. Enquanto tentam descobrir o que está acontecendo, os personagens encaram coisas estranhas acontecendo ao seu redor.