Primeiro smartphone da Nokia com Android deve chegar na primeira metade de 2017
A Nokia é sem dúvidas um dos maiores nomes da história da telefonia celular. A fabricante finlandesa foi líder de mercado durante anos, mas com a chegada dos smartphones a empresa demorou muito para se adaptar ao novo mercado, insistindo com o seu sistema operacional (Symbian) que cada vez mais perdia espaço no mercado, sem contar a tentativa mal sucedida de adotar o MeeGo no Nokia N9.
Em fevereiro de 2011 a Nokia anunciava a sua primeira grande parceria com a Microsoft: a partir daquele ano todos os seus smartphones sairiam de fábrica com o Windows Phone 7, parceria que também foi firmada para o Windows Phone 8. Sem dúvidas alguma a Nokia foi muito importante para o crescimento do sistema da Microsoft.
Em setembro de 2013 a Microsoft comprou a divisão de telefones da Nokia, ficando a Nokia então trabalhando apenas com redes de telecomunicações. Em maio de 2016, a Microsoft vendeu a sua divisão de featurephones (celulares de entrada, com poucas funções além de fazer ligações) para subsidiária da Foxconn, a FIH Mobile. Com isto, a HMD Global, outra empresa finlandesa, também entrou no negócio e adquiriu os direitos para utilizar o nome da empresa para fabricar smartphones e tablets pelos próximos 10 anos.
De acordo com a HMD, serão investidos US$ 500 milhões nos próximos três anos para o desenvolvimento de novos produtos. A Nokia, por sua vez, não terá participação direta no processo de desenvolvimento dos novos aparelhos, atuará apenas avaliando o desempenho dos aparelhos para se certificar que a HMD não está manchando o nome da empresa.
Esta não será a velha Nokia que nós conhecemos, não é mesmo? Mas há um motivo para muitos ficarem felizes: o mundo finalmente verá um smartphone com o nome da Nokia rodando o sistema Android, O anúncio do gadget deve ser feito no Mobile World Congress 2017, que acontecerá entre os dias 27 de fevereiro e 2 de março na Espanha.
O grande X da questão é que não sabemos se os gadgets chegarão aqui no Brasil, já que a HMD não tem representação em todo o mundo, e muitas fábricas que pertenciam à Nokia continuam nas mãos da Microsoft.