Análise da série Sherlock (1ª temporada)

Sherlock Holmes é um famoso detetive criado pelo escritor escocês sir Arthur Conan Doyle. Os contos e romances do personagem foram publicados entre o final do século XIX e começo do século XX. Steven Moffat e Mark Gatiss decidiram trazer o detetive para os dias atuais, dando origem a Sherlock, série originalmente exibida pela emissora britânica BBC One.

A primeira temporada foi ao ar 2010, contando com 3 episódios. Aparentemente pode parecer pouca coisa, mas cada episódio tem, em média, 88 minutos de duração (quase 1 hora e 30 minutos). A vantagem de contar com episódios com duração acima do comum é a possibilidade de explorar bem cada uma das histórias. Cada caso tem início e conclusão no mesmo capítulo.

Como é de se esperar, a atração é protagonizada por Sherlock Holmes (Benedict Cumberbatch), que se autodescreve como um “detetive consultor”, cargo inventado por ele mesmo para ajudar a polícia a desvendar os crimes ocorridos em Londres. Sherlock também se diz ser um sociopata. Seu assistente é o Dr. John Watson (Martin Freeman), um ex-médico do exército britânico que serviu na guerra do Afeganistão por três anos. Após ser baleado no ombro, o Dr. John Watson voltou para a Inglaterra. O médico conheceu Sherlock quando estava à procura de alguém para dividir um quarto em Londres. Os dois passam a morar juntos em um dos apartamentos de propriedade da Sra. Hudson (Una Stubbs).

Sherlock impressiona o Dr. Watson pela sua capacidade em descobrir as coisas. O detetive, observando cada mínimo detalhe, faz uso do método da dedução. Este é o principal motivo que leva a polícia a procurar Sherlock quando ela própria não tem capacidade em avançar com as investigações. Devido às suas capacidades, Sherlock é chamado por alguns membros da polícia de “maníaco”.

No primeiro caso em que trabalham juntos, Sherlock e Watson investigam uma série de mortes que são, a princípio, considerados suicídios. É nesse episódio que conhecemos Mycroft Holmes (Mark Gatiss), o irmão de Sherlock. No segundo capítulo, o detetive é contratado para investigar uma misteriosa invasão em um banco. No terceiro e último episódio, Sherlock e Watson se veem em um jogo onde precisam solucionar alguns casos, aparentemente não relacionados, em um tempo fornecido pelo arqui-inimigo de Holmes, Jim Moriarty (Andrew Scott).

Considerações finais
Adaptar a história de um dos mais famosos personagens dos romances policiais para os dias atuais era uma tarefa ousada e que, felizmente, deu muito certo. A série da BBC One introduz muito bem seus personagens e consegue entregar episódios intensos. O elenco é muito bom, realizando excelentes atuações. O personagem de Sherlock é extremamente peculiar, tornando tudo muito divertido: ele chega a ficar entediado porque nenhum crime estava sendo praticado em Londres.

Com relação a parte técnica, belas paisagens da capital da Inglaterra são utilizadas para intercalar cenas. A transição entre cenas é dinâmica e bem feita. A trilha sonora tem um tom mais clássico e é muito boa. Como toda obra de detetive, a série possui ótimos momentos de suspense.

Nota
★★★★★ – 5 – Excelente

Veja mais sobre Sherlock:
└ Análise da série Sherlock (2ª temporada)

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Criador e editor do Portal E7, Herbert é advogado, amante de games e séries. Gamertag/ID: "HerbertVFV".
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