Análise da série Bates Motel (2ª temporada)
A morte de Blaire Watson (Keegan Connor Tracy) mexeu muito com Norman (Freddie Highmore). Ao comparecer no funeral de sua professora, junto com a mãe e o irmão, o jovem não conseguiu controlar suas emoções. Logo na sequência, Norman aparece segurando o colar de pérolas da senhorita Watson, embora não se lembre do que aconteceu na noite passada. Ele também é incapaz de compreender como alguém poderia ter feito aquilo com a educadora. O prólogo da segunda temporada também mostra Bradley (Nicola Peltz) tentando se suicidar, pulando de uma ponte, após ter descoberto que o seu pai estava tendo um caso com Blaire. Vale lembrar que após a morte do pai, Bradley havia encontrado algumas cartas de amor que ele estava trocando com uma mulher que se identificava apenas como “B”.
Após deixar o hospital psiquiátrico, Bradley está disposta a descobrir quem matou o seu pai. Com a ajuda de Dylan (Max Thieriot), ela consegue obter detalhes sobre o crime e sozinha vai até a casa de Gil (Vincent Gale) e o mata. Desesperada com o que havia feito, a jovem invade a casa dos Bates e pede ajuda para Norman, que a esconde no porão até eles pensarem em um plano. A morte de Gil cria um alvoroço na cidade, já que Zane Morgan (Michael Eklund), o chefe de Dylan, acredita que a outra família de drogas, liderada por Nick Ford (Michael O’Neill), está envolvida com o ocorrido, o que gera uma guerra de drogas em White Pine Bay. Em meio a essas questões, a casa do xerife Romero (Nestor Carbonell) é incendiada e ele precisa passar um tempo morando em um dos quartos do Motel Bates. Com o contato diário, a relação de Romero com Norma vai aos poucos melhorando.
Ao ver uma propaganda para a seleção do elenco de uma peça de teatro na cidade, Norma sugere a Norman que eles deveriam participar das audições. Apesar de ter desempenhado uma grande performance, Norma não consegue a vaga, mas o filho entra para o coro musical. Nesse processo, Norma se torna amiga de Christine (Rebecca Creskoff), a ex-diretora da peça, e até comparece a uma festa na casa dela. Quando estava indo embora, a proprietária do Motel Bates conhece Nick Ford, que também é contra a construção do desvio. Sem saber que Ford é o chefe da outra família de drogas, rival daquela para quem Dylan trabalha, Norma aceita a ajuda que lhe é oferecida e rapidamente a construção da estrada é paralisada. O problema é que Ford exigirá, no futuro, que Norma lhe retribua os “favores” que ele fez por ela.
Vera Farmiga e Freddie Highmore estão mais uma vez incríveis em seus papeis. Max Thieriot e Nestor Carbonell também merecem elogios. Direção e fotografia mantém o padrão visto no primeiro ano da atração. As músicas, que antes costumavam aparecer no fundo de algumas cenas, são menos presentes e dão lugar a sons instrumentais nos momentos de maior suspense. Somando todos esses fatores, a série desenvolvida por Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano entrega mais uma vez uma ótima temporada.
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