Análise do jogo Life is Strange: Before the Storm
De início, cabe destacar que Before the Storm foi desenvolvido pela Deck Nine Games, e não pela Dontnod. Apesar da troca de estúdios, o jogo manteve a essência básica de Life is Strange: as mecânicas são idênticas, com exceção do poder de voltar no tempo (que aqui foi substituído por um sistema de discussões) e a mudança dos coletáveis (grafites ao invés de fotos).
A narrativa é ambientada três anos antes de Life is Strange, período em que Max já não estava mais morando em Arcadia Bay. Lugares conhecidos do primeiro jogo podem ser novamente explorados, como a Academia Blackwell e o Dormitório Prescott. Focando no relacionamento de Chloe e Rachel Amber (a garota que havia desaparecido no jogo anterior), a trama explora bem os problemas familiares que cada uma das adolescentes enfrenta.
Como mencionei acima, o poder de Max de voltar no tempo foi substituído por um sistema de discussões. Mesmo que incentive o jogador a utilizá-lo, a mecânica não é tão legal como aquela vista no game anterior. As discussões baseiam-se, basicamente, em prestar atenção nas falas dos personagens para apresentar uma boa resposta, com o intuito de “vencer” pelo cansaço a pessoa com quem se está conversando. Em alguns momentos, achei o tempo para fazer as escolhas muito pequeno.
Considerações finais
Mesmo que a história não seja tão impactante quanto àquela vista no primeiro jogo, a narrativa explora muito bem o passado de Chloe e nos revela vários detalhes sobre Rachel. A troca do sistema de fotos pelos grafites foi bem feita, mas não podemos dizer o mesmo sobre a mecânica de discussões no lugar do poder que Max tinha de voltar no tempo. Apesar dessas pequenas ressalvas, é um jogo que vale a pena ser conferido, principalmente se você gostou de Life is Strange.
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